Nações se unem pela segurança alimentar mundial Com o apoio de líderes mundiais e organizações internacionais, foi lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das principais entregas da presidência brasileira do G20 em 2024.
A iniciativa ambiciosa tem como meta erradicar a fome no mundo até 2030, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Um desafio global urgente Dados recentes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) revelam que, em 2024, 733 milhões de pessoas vivem em situação de subnutrição.
O cenário reflete desafios crescentes, como conflitos armados, mudanças climáticas, crises econômicas e desigualdades regionais. A Aliança surge como uma resposta coletiva para combater essas barreiras e garantir o direito à alimentação.
Força na diversidade e cooperação A Aliança já conta com a adesão de: 81 países, representando diferentes continentes e realidades sociais; 26 organizações internacionais, incluindo a ONU, FAO e Banco Mundial; 9 instituições financeiras, comprometidas em financiar projetos agrícolas e de segurança alimentar; 31 fundações filantrópicas e ONGs, mobilizando recursos e experiências locais. Estratégias e ações prioritárias Entre as ações da Aliança estão: Investimentos na agricultura sustentável, com foco em pequenos produtores e agricultura familiar; Combate ao desperdício de alimentos, responsável por perdas significativas em toda a cadeia produtiva; Políticas públicas para distribuição justa de alimentos, aumentando as desigualdades entre populações urbanas e rurais; Educação e capacitação, promovendo a inclusão de mulheres e jovens na produção alimentar. Liderança brasileira e impacto global O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, assumiu um papel de destaque na união da Aliança.
Durante a presidência do G20, o país propôs uma abordagem que alia segurança alimentar à sustentabilidade ambiental. O presidente brasileiro destacou que “o combate à fome é uma missão coletiva e moral, que exige o compromisso de todas as nações, sem exceção”. O que esperar do futuro? Com a colaboração de governos, instituições e sociedade civil, a Aliança promete ser um divisor de águas na luta contra a fome e a pobreza. Seus líderes preveem a implementação de programas transformadores já em 2025, com foco inicial em regiões mais afetadas, como a África Subsaariana, Ásia Meridional e algumas áreas da América Latina.
O sucesso da iniciativa dependerá da manutenção do compromisso global e da capacidade de agir rapidamente face aos desafios. Como pontuou um representante da FAO: “Erradicar a fome até 2030 é possível, mas exige coragem, inovação e, acima de tudo, união”. A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza marca um novo capítulo na história da cooperação internacional, levando liderança para milhões de pessoas que hoje enfrentam a insegurança alimentar.